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Elvio de Lima alerta sociedade sobre prejuízos das reformas trabalhista e previdenciária

Direitos legalmente conquistados pela classe trabalhadora estão sendo seriamente ameaçados pela proposta das reformas Previdenciária e Trabalhista sugerida pelo Governo – e cabe à sociedade mobilizar-se para impedir que tal retrocesso se concretize. Esse foi o alerta de Elvio de Lima, vereador eleito pelo PMDB, na sessão ordinária realizada na Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves, no dia 20 de fevereiro.

O parlamentar, que também é presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Bento Gonçalves e da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos, Mecânicos, Material Elétrico, Eletrônico, Implementos Agrícolas do Estado do Rio Grande do Sul, participou de uma reunião extraordinária promovida pela CNTM, no Rio de Janeiro, reunindo dirigentes sindicais de todo o país para debater sobre essa ameaça – e incentivar os protestos contra as medidas. Comprometido em engajar a sociedade nessa luta, Elvio compartilhou o recado com a comunidade bento-gonçalvense.

“Querem tirar direitos do cidadão que foram conquistados ainda em 1940 pelas leis trabalhistas de Getúlio Vargas. É inadmissível aceitarmos que o trabalhador seja lesado e tenha seus benefícios subtraídos para pagar a conta da má-gestão pública do país”, disse. Uma das principais críticas é contra a reforma Previdenciária que, entre outros termos, aumenta para 65 anos a idade mínima para aposentadoria e acrescenta dez anos ao período de contribuição – 25 anos, no total. “Nossa realidade de mercado não condiz com essa proposta. No segmento metalmecânico, por exemplo, as atividades de chão de fábrica requerem trabalhadores entre 28 e 35 anos, na média. Onde é que as pessoas vão atuar até completarem 65 anos?” questiona.

Outra proposta que claramente prejudica os profissionais – independentemente da categoria a qual pertençam – é a reforma trabalhista. Se aprovada, a medida supre diversos direitos conquistados e que garantem aos profissionais condições justas de remuneração e para o exercício de suas atividades. “Todos sofreremos os prejuízos da aprovação dessa reforma. Está na hora de exigirmos de nossos representantes federais um posicionamento claro em favor da sociedade, tomando as ruas e manifestando publicamente nosso repúdio a esse movimento do governo”, diz Elvio de Lima. Ambas reformas estão em fase de análise, com intenção de votação ainda no primeiro semestre desse ano.